sexta-feira, março 30, 2007

Ausencia

Perdida no tempo
Perdida no escuro
Vejo teus reflexos desvanecidos
Fazes-me falta!
Perdida no tempo
Perdida no escuro
Nos labirintos da minha mente
Existe a tua imagem
Fazes-me falta!
Procura-me se algum dia sentires a minha ausencia

segunda-feira, março 26, 2007

Abandono-me

quarta-feira, março 21, 2007

Touch-me

Vestida com as tuas mãos
Sente
Toca
Enfeitiça
Interpreta o meu corpo
Acorda o meu desejo

sexta-feira, março 16, 2007

E se?

E se por um acaso um dia eu te encontrar?
E num rasgo de ousadia, loucura ou impulso de momento o que achas que eu te diria?

terça-feira, março 13, 2007

Sintonia

O silêncio invade e devora o tempo.
O desejo agoniza. Sou uma chama complicada, pareço fácil de arder, contudo derreto-me no teu corpo.

sexta-feira, março 09, 2007

:))

O meu peito é um dominó de trevos.
É um roteiro inacabado.
Um alpendre de violetas.
Coração e artérias desacertados
E cada desacerto é um peito florido.

segunda-feira, março 05, 2007

Ecos

Os meus lábios tremulos e assustados, segredam-me mistérios ainda não totalmente descobertos. Uma parte só ainda está a vir ao de cima, eu a ti não te entendo, tu não sei se me compreendes, mas nós contudo permanecemos próximos, tão próximos que é uma permanência completa de ausencias. Surge-me à ideia não mais transpôr esta porta que me empurra para outra que não sou eu, tenho medo que ela quando a transponho se canse de me ver entrar e se faça uma perpétua desilusão. Perder-te seria uma displicente forma de me perder a mim. Eu possuo coisas tuas que mais ninguem mas deu, e também coisas que tu não me dás. Esgota-se o tempo e eu tenho que ir, queria que já fosse tempo de regressar para poder segredar-te os meus mistérios. Sinto-me pequena e ao mesmo tempo não posso ter piedade de ningém, que irei ser eu? e tu? romperemos mares e ares se nos amarmos.

sexta-feira, março 02, 2007

Ânsias de Quietude

Porque há noites assim...
hiberno abandonada
sozinha, perdida em mim.
Felizmente há luar.

quinta-feira, março 01, 2007

Vontades

E quando quisermos querer? E quando quisermos beijar e não lábios ter? Os nossos corpos sedentos de desejo e de mistéros, trémulos com a sedução que a esperança nos provoca. E quando as mãos se tornarem indistintamente iguais? E quando quisermos querer? Saborear o nosso prazer.